PROGRAMA DE GESTÃO F.I.R.C.
FOMENTO DE INTERESSE E RESPONSABILIDADE CULTURAL
APRESENTA:
Psicologia da Educação Cronograma Teórico e
Pedagógico
- Compreensão da criança (educanda).
Compreensão de suas necessidades, suas características individuais e seus desenvolvimentos, nos aspectos físico, emocional, intelectual e social. - Compreensão no processo ensino-aprendizagem
E necessário que o educador saiba como funciona o processo de aprendizagem, quais os fatores que facilitam ou prejudicam a aprendizagem, como a criança pode desenvolver-se de maneira mais eficiente, além de outros aspectos ligados a situação de aprendizagem, envolvendo a criança ou adolescente, o educador e a própria escola.
Objetivos do educador na psicologia da Educação
Respeito a criança em geral e a cada uma em particular, sem deixar-se influenciar por preconceitos e avaliações alheias a respeito de suas capacidades.
Senso de responsabilidade em relação ao desenvolvimento global dos educandos. Consciência da importância do educador como exemplo a ser imitado pelos educandos.
Convicção de que o educando está em primeiro lugar e é o centro de todo o processo ensino-aprendizagem.
A aprendizagem é uma mudança de comportamento que resulta da experiência. A situação estimuladora e a pessoa que aprende e a resposta constituem os elementos principais do processo de aprendizagem.
Dentro o aspecto da psicologia da educação entendeu a postura do educador a ser trabalhada e de que postura desenvolve se trabalho solidariamente cumprindo-se o interesse constante e do profissionalismo e retorno continuo para a sociedade.
Objetivos Específicos para o trabalho na Escola
Tornar disponível às escolas estratégias que as orientem na consecução dos objetivos identificados, focalizando o ensino-aprendizagem e reconhecendo a heterogeneidade, de desempenho existente entre escolas.
Adotar políticas que realmente funcionem, isto é, políticas testadas e aprovadas e com potencial de escala.
No século XX, dos cientistas, entre todos aqueles que realizaram estudos sobre o desenvolvimento humano se faz através de estagio, de fases, que se sucedem na mesma ordem, em todos os indivíduos. E todas as pessoas na mesma ordem embora possam variar as idades. Esses estudiosos são Sigmund Freud (1856-1939) e Jean Piaget (1896-1980).
Ø Para o Austríaco Sigmund Freud(1856-1939), Neurologista e Psicólogo fundador da psicanálise
todas as pessoas nascem com uma certa quantidade de energia biológica, chamada
de Libido. Esse libido, que no inicio da vida esta concentrada no próprio
individuo, com o desenvolvimento vai sendo canalizada para fora, para outras
pessoas.
Segundo o IBGE existem
mais de 1 bilhão de jovens no mundo, século XXI começa a ser o século que os
jovens assumiram os papeis da sociedade. O aparelho psíquico segundo Freud se
da na recreação ID (Instinto), superego (dependência, influência parental) e o
EGO. As principais características do Ego: em conseqüência da conexão pré-
estabelecida entre a percepção sensorial e a muscular, o ego tem sob o
movimento voluntario. Existem a tarefa da autopreservação. E esta parcela da Juventude tem muito a aprender.
Com a referência aos
acontecimentos externos, desempenha essa missão dando-se conta dos estímulos,
armazenando experiências sobre eles (na memória), evitando estímulos
excessivamente intensos (mediante fuga), ligado com os estímulos moderados
(através da adaptação). Efinalmente, aprendendo a produzir modificações convenientes
ao mundo externo, em seu próprio benéfico (através da atividade). Com
referencia acontecimentos internos, em relação ao id, ele desempenha essa
missão obtendo controle sob as exigências do instinto. D a mesma maneira o
superego ao longo do desenvolvimento de um individuo recebe contribuições
posteriores aos pais, tais como: educadores na vida pública.
Ø Para Jean Piaget (1896-1980) Epistemólogo, Psicólogo e Filosofo Suíço entende-se o
desenvolvimento como a busca de um equilíbrio superior, como um processo de equilibrarão
constante.
Nesse processo vão surgindo novas estruturas, novas formas de conhecimento, mas as
funções do desenvolvimento permanecem as mesmas.
O desenvolvimento humano aconteceria num processo: da criança ao adulto
modificam-se as formas de conhecimento do mundo, as formas de organização da
atividade mental, mas permanecem as mesmas funções.
Quais são essas funções?
O homem pensa e age para satisfazer uma necessidade,
para superar o desequilíbrio, para adaptar-se as novas situações do mundo atual
que o cerca. Portando podemos dizer que a adaptação
– que é a satisfação de uma necessidade, a solução de um problema, etc. É a
função constante do desenvolvimento.
A adaptação
compreende dois processos básicos assimilação
e acomodação.
Piaget preocupou-se com o estudo do desenvolvimento
mental e cognitivo, isto é, com o desenvolvimento da forma como os indivíduos
conhecem o mundo exterior e como ele se relaciona.
No quadro que se segue damos os principais período
do desenvolvimento metal, segundo Piaget, e as principais características de
cada um.
Idade
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Período
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Características
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0-2 anos
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Sensório-
Motor
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Desenvolvimento
da consciência do próprio corpo, diferenciado do restante do mundo físico.
Desenvolvimento da inteligência em três estágios: reflexos de fundo
hereditário, organização das percepções e hábitos e inteligência prática.
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2-7 anos
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Pre-
Operacional
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Desenvolvimento
da linguagem, com três conseqüências para vida mental: a) socialização da
ação, com trocas entre os indivíduos; b) desenvolvimento do pensamento a
partir do pensamento verbal: finalismo (porquês), animismo e artificialismo;
c) desenvolvimento da intenção.
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7-11-12 anos
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Das operações concretas
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Desenvolvimento
do pensamento lógico sobre coisas concretas; compreensão das relações como
coisas e capacidade para classificar objetos, superação do egocentrismo da
linguagem;aparecimento das noções de conservação da substancia, peso e
volume;
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12 anos em diante
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Das operações formais
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Desenvolvimento
da capacidade para construir sistema e teorias abstratas; para forma e
entender conceitos abstratos; como os conceitos de amor, justiça, democracia,
etc. do pensamento concreto, sobre coisas, passa para o pensamento abstrato,
“hipotético – dedutivo”, isto é, o individuo se torna capaz de chegar a
conclusões a partir de hipóteses: se A é maior que B, e B é maio que C, A é
maior que C.
|
A educação quando vista por tais fazes é preciso vê-la e entende-la para refletir
de fora para dentro diferentemente de Piaget, que encarava profundamente de
dentro para fora, e se apropriando dessa teoria de fazes;
“Há um principio bom que criou a ordem, a Luz e o Homem, é um principio mau que criou o Caos, as Trevas e a Mulher”
Pitágoras
“Tudo o que os Homens escreveram sobre as mulheres deve ser suspeito, pois eles são, há um tempo, juiz e parte.”
Poulain de La Barre
Na historicidade humana a mulher esteve subordinada ao homem, e não pela ausência intrínseca, devemos então priorizar o tema, pelo desenvolvimento histórico explica-se sua participação e sua existência como classe, distinguindo as distribuições dentro dessa classe.
Ø Simone Lucie Ernestine Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (Paris, 9 de janeiro de 1908 — Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa. Como uma autêntica e original filósofa em seu mais celebre livro “O Segundo Sexo”, descreve desde o século IIV antes de cristo até o fim do século XIX detalhando a história injusta e global do Patriarcado. Afirma:
“Nem sempre houve proletários, sempre houve mulheres. Elas são mulheres em virtude de sua estrutura fisiológica; por mais longe que se remonte na história, sempre estiveram subordinadas ao homem, sua dependência não é conseqüência de um evento ou de uma evolução, ela não aconteceu”.
Do ponto de vista biológico sua superação se dá na descrença de um método naturalista errôneo:
“Assim, se podemos dizer que entre os animais superiores a existência se afirma mais imperiosamente no macho do que na fêmea, na humanidade as “possibilidades” individuais dependem da situação econômica e social”. E completa dizendo:
“É, portanto, à luz de um contexto ontológico, econômico, social e psicológico que teremos de esclarecer os dados da Biologia.”
Pelo ponto de vista psicológico o autor sente a necessidade de alertar para o contexto que não explica a verdadeira condição da mulher. E mesmo o Psicólogo Freud presente no Cronograma Teórico e Pedagógico, admitimos que não há pela história humana um modelo desenvolvido pela e para a mulher, resumindo-se como importante apenas no aspecto técnico da leitura e método, Simone nos faz refletir e afirma
“Freud não vai tão longe admite que a sexualidade da mulher é tão evoluída quanto a do homem; mas não a estuda, é de maneira constante e regular da essência masculina, surja ela no Homem ou na Mulher.” Salienta:
“Recusa-se a põe o libido feminino em sua originalidade: ele a vê, por conseguinte, necessariamente como um desvio complexo da libido humana em geral.”
O que reconstroe na historicidade e expressa-se nas ultrajantes posições em que a mulher foi posta. Assim como o Déficit da mulher negra e periférica, descreve:
“Burguesas, são solidárias dos burgueses e não das mulheres proletárias, brancas, dos homens brancos e não das mulheres pretas.” Afirma a posição feminina:
“Quanto a nós, estimamos que não há outro bem público senão o que assegura o bem individual dos cidadãos. É do ponto de vista das oportunidades concretas dadas aos indivíduos que julgamos as instituições.”
A necessidade implica sua urgência como humanismo da moral existencialista Simone reflete:
“Todo sujeito coloca-se concretamente através de projetos como uma transcendência; só alcança sua liberdade pela sua constante superação em vista de existência em “EM SI”, da facticidade essa queda é uma falha moral, se consentida pelo sujeito. Se lhe é infligida assume o aspecto de frustração ou opressão. Em ambos os casos é um mal absoluto.”
Partindo pela conquista de Direitos estabelecidos pela Secretaria de Políticas para Mulheres, através do Plano nacional de Políticas Publicas para as Mulheres 2013-2015, declara e decreta o direito pela Autonomia econômica na perspectiva da Economia Solidária. Que se resume pelo Sistema de Comércio Justo Ético e Solidário liberado pelas massas femininas assim como Pós Crise Mundial 2008. As Mulheres argentinas que tomaram a fabrica de costura, assumindo numa perspectiva solidária, cooperada e inteiramente conectada com a nova postura da Mulher contemporânea, contudo, apresenta-se o histórico de tais afirmações. Após a renovação industrial afirma Simone de Beauvoir sobre a Teoria do Materialismo histórico
“A humanidade não é uma espécie animal; é uma realidade histórica”, pela síntese de Engles reafirma
“A mulher só se emancipará quando pude participar em grande medida social na produção, e não for mais solicitada pelo trabalho domestico senão numa medida insignificante e isso só se tornou possível na grande indústria moderna, que não somente admite o trabalho da mulher em grande escala como ainda o exige formalmente...”
Mesmo imaginando que a Revolução transformava a posição ainda se vê distante sua efetiva participação é autoridade. Simone filosoficamente reflete que;
“As mulheres da burguesia achava-se demasiada integradas na família para descobrir uma solidariedade concreta entre elas, não constituíam uma casta separada, suscetível de impor reivindicações. Economicamente sua existência era parasitaria. Assim, enquanto as mulheres que, apesar do sexo, teriam podido participar dos acontecimentos, se viam impedidas de fazê-lo como classe, as da classe atuante eram condenadas a permanecer afastadas, como mulheres. Só quando o poder econômico cair nas mãos do trabalhador e que se tornará possível a trabalhadora conquistar a capacidades que a mulher parasita, nobre ou burguesa, nunca obteve” Marx e Engels mostra que sorte da mulher está extremamente ligada á historia da propriedade privada; do direito materno e escravizou a mulher ao patrimônio; mas a revolução industrial e contrapartida dessa decadência que resultará na emancipação feminina.
Mitologicamente o simbolismo sexista criado pelo homem-macho senhor se Deus e imagem converte em inúmeras manifestações finaliza sua reflexão neste aspecto:
“Por intermédio das religiões, das tradições, da linguagem, dos contos, das canções, do cinema, o mitos penetram até na existência mais duramente (...) as realidades materiais. Todos podem encontrar nesses mitos uma sublimação de suas modestas experiências: enganado por uma mulher amada, um declama que ela é uma matriz danada, outro, obcecado pela impotência viril, encara a mulher como a fêmea do louva-a-deus; outro ainda compraz-se em companhia de sua mulher e ei-la harmonia, repouso, terra nutriz. O Amor uma eternidade barata, a um absoluto de bolso, que se depara na maioria dos Homens, satisfaz-se com Mito. A menor emoção, uma contrariedade, tornam reflexo de uma idéia não Temporal; essa ilusão lisonjeia (...) a vaidade”.
Para uma nova direção e pertencimento das mulheres na sua transcendental coexistência reafirma:
“Para grande numero de mulheres os caminhos da transcendência estão barrados: como não fazem nada, não se podem fazer a ser; perguntam-se indefinidamente o que são: é uma interrogação vã; se o Homem malogna em descobrir essa essência secreta é muito simplesmente porque ela não existe Mantida á margem do mundo, a mulher não pode definir-se objetivamente através desse mundo e seu mistério sobre apenas o vazio.”
Nos dado ainda mais perspectiva enfrentada pelos desafios do século XXI que se abre e que realça uma nova Humanidade. Que se destina a reescrever a historia do Ser humano moderno. Intensamente Simone de Beauvoir conclui:
“Um existente não é senão o que faz; o possível não supera o real, a essência não procede à existência: em sua pura subjetividade o Ser Humano não é nada. Medem-no pelos seus atos. De uma camponesa pode-se dizer que se trata de uma boa ou má trabalhadora, de uma atriz que tem ou não talento; mas se considera uma mulher em sua presença imanente, nada absolutamente se pode dizer ela está aquém de qualquer qualificação.”
Originalidade autentica e econômica, precisamente a mulher está inteiramente representada pela equidade de gênero e por meio deste cronograma construir as ações afirmativas reflexos da conquista Moral, Política, Cultural e Econômica na qual se insere e profundamente faz justiça, pela ética e a liberdade individual é nossa principal protagonista.
Ø Lev Vygotsky (1896-1934), bielo-russo cientista humano professor e pesquisador
contemporâneo de Piaget em seu estudo “A Formação Social da Mente”, deixa
claro que o desenvolvimento não apenas internamente a espera para ser
despertado, preocupado com o social traz concretamentemente base teórica em que
o individuo antes de mais nada deve ser apropriar de cultura e de meios para
ser desenvolver, e que o mundo externo e seus acontecimentos históricos
influenciam neste mesmo desenvolvimento.
Como também veremos mais a frente dando o sentido no
curso a revoluções que foram estabelecidas no inicio século XIX.
O brilhante Educador e Filosofo brasileiro,
revolucionário reconhecido mundialmente por defender que devemos apropriar-se
da cultura para o entendimento dos fenômenos de desenvolvimento humano.
Paulo Freire (1921-1997) é considerado um dos
pensadores mais notáveis na historia da pedagogia mundial, tendo influenciado o
movimento chamado Pedagogia Critica.
Para tais desenvolvimentos Vygotsky, contribui suas
teorias através de instrumentos simbólicos, os signos, linguagem simbólica
desenvolvida pela espécie humana, assim como também a linguagem.
Quando aprendemos a linguagem especifica do nosso
meio sociocultural, transformamos radicalmente os rumos de nosso próprio
desenvolvimento. Assim podemos ver com a visão de Vygotsky da importância a
dimensão social, interpessoal, na construção do sujeito psicológico como afirma
o estudo “Zona de Desenvolvimento Proximal” que aborda as fazes de
desenvolvimento da aprendizagem.
Freud e Piaget contribuíram muito na construção do
conhecimento do aprendizado interno do ser humano despertando maior necessidade
no curso da ciência da psicologia de despertar sua ação no mundo e Vygotsky foi
um notável cientista capaz de influenciar precursores no entendimento interno e
externo.
Ø
Paulo Freire (1921-1997), Educador e Filosofo Brasileiro de fato conhecia muito bem
os problemas sociais e externos que influenciariam todo o percurso da Educação
Brasileira, Educação Popular na América Latina e da Pedagogia Libertadora no
Mundo. De uma família humilde, veio a também percorre o mundo como o trabalho:
Alfabetização na África, e isso definitivamente faz toda a diferença para os
rumos em que a educação passou a trilhar através de suas contribuições com a
alfabetização e o entendimento do aspecto da influência externa e social no
desenvolvimento cognitivo, acompanhando a afirmação das teorias dos percursores
Freud, Piaget e Vygotsky.
Criando um dialogo com a comunidade, entendendo suas
dificuldades e os meios que os indivíduos se desenvolvem. Dizia Freire “Defendo
a educação desocultadora de verdades. Educandos e Educadores funcionando como
sujeitos para desvendar o mundo”.
A educação como pratica da liberdade, defendida por
ele, enxerga o educando como o sujeito protagonista e o mais importante da
historia, difundindo o dialogo e a troca como traço essencial no
desenvolvimento da consciência critica.
Foi assessor técnico da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (1983-1984) e
Chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de São
Paulo (1989-1990), na gestão de Paulo Freire. Atualmente é presidente do
Conselho Deliberativo do Instituto. Possui um grande número de publicações em
que desenvolve uma proposta educacional cujos eixos são a formação crítica do
educador e a construção da Escola Cidadã, numa perspectiva dialética
integradora da educação e orientada pelo paradigma da planetariedade.
Elaborou uma introdução para o programa em que demonstra
sua extraordinária capacidade de desvendar o potencial desta nova maneira de
praticar a economia,
Paulo Freire ao dizer que ela “representa algo de
novo esperançoso para o futuro da educação popular da América Latina e para uma
nova ordem econômica mundial”.
Novos valores de sociedade, mais participativo,
contestatório, alternativo e alternativo. A ligação umbilical da Educação
Popular com a Economia Solidaria se deve ao fato de apoiar novos valores de
aplicação econômica, exigindo a invenção de novas praticas que cabe a Educação
Popular difundi entre aqueles que a peculiar dinâmica do capitalismo exclui do
espaço econômico que ele domina.
Ø Em 1989 a Associação Internacional de Educação Comunitária onde Gadotti e seus
colegas organizam o programa para ao primeiro Qüinqüênio (1990-1995) com base
em dois eixos:
Organização
Popular Comunitária
Esse eixo consistia no resgate do comunitário com
ênfase no redescobrimento e ressignificação das raízes das culturas autóctones
dentro desse campo, deu-se em especial destaque as relações com os movimentos
sociais, as alternativas frente ao poder local e aos aspectos legais da
organização popular comunitária, que deve desenvolver-se considerando alguns
princípios educativos básicos, tais como: participação, motivação, dialogo,
descentralização e as relações no interior da própria organização e desta com
outras organizações.
Economia
Popular de Solidariedade
Esta se manifesta por meio de alguns traços e
características que fazem do Homem e da Mulher os sujeitos do processo
produtivo–educativo. Uma economia de dimensão humana que resgata valores do
chamado “Fator C”, como cooperação, comunidade, coletividade, colaboração,
coordenação e cogestão, integrando os elementos de produção, organização e
educação. Como “Construtivista da Conscientização”, visto na mesma linha dos
cientistas anteriores.
Jocelyn Berthelot, do Fórum Continental de Educação
(Canadá),Paula Menezes, da Universidade Eduardo Mondlane (Mozambique). As
atividades dessa Conferência foram animadas por Sérgio Haddad, da Abong, e
Leslie Toledo, do FME, com o apoio de José Luiz Ribeiro, do FME, SaleteValesan
Camba, do Instituto Paulo Freire (IPF) e Maria Clara di Piero, da Ação
Educativa. O Fórum Mundial da Educação I, II e III,incluiu todas as temática
para o desenvolvimento do planeta e da humanidade com o percursores considerados e legitimamente já parte do processo de
educação e inclusão do Ministério da Educação (MEC), ainda a ser fomentado no
Brazil.
Porque combatemos o pensamento neoliberal?
Essa questão relatada no “Fórum Mundial da
Educação-Pró-Posição para um outro mundo possível”. Gadotti 2009,responde
claramente de que postura política educacional construtivista e economicamente
solidaria todos os programas do Pólo Monte Zion serão apresentados
utilizando-se do cronograma pedagógico F.I.R.C. para a transparência das ações
como a entrega de relatórios pedagógicos das ações e prática dos educadores,
produtores, coletivos, artistas e voluntários. A explicação que se segue defini
a razão e o porquê de tal postura.
“O pensamento único neoliberal dá primazia ao econômico
sobre outras dimensões da educação, como o desenvolvimento social, pessoal,
afetivo subordinando a educação as regras do mercado livre insolidario e as
exigências do sistema produtivo capitalista. Esse é um pensamento que centra a
educação no aprendizado de conhecimento úteis e dominantes desprezando a
diversidade e a “ecologia de saberes”
desestimula o desenvolvimento do pensamento critico e alternativo, diminuindo
com isso, a capacidade criadora da educação e retirando das escolas e dos
educadores a sua função de criar e formar para liberdade”.
Segundo as
Pró-Posições de um outro mundo possível Gadotti 2009 Fórum Mundial da Educação.
Entendemos que de fato o entendimento do social não
só defini a interação de estudo do objeto, mas assim por fim assumir como dizia
Freire que, “Quem ensina aprende ao
ensina, e quem aprende ensina ao aprender”, “Ninguém sabe tudo; ninguém ignora tudo”.
E neste processo o programa F.I. R.C. pode alcançar
experiência concretas de autogestão para formação continua das ações
socioculturais ativas de avanço estrutural nas bases de seus objetivos
co-relacionados como uma cadeia reprodutiva de pólos de formação, difusão e
fomentação do acesso e do processos no
desenvolvimento social.
Referência Bibliográfica:
Ø PILETTI,
Nelson – Psicologia Educacional – Editora Ática S.A. São Paulo – SP 1990.
Ø FREUD,
Sigmund – Coleção Os Pensadores. Editora Abril Cultural, São Paulo – SP 1978.
Ø VYGOTSKI, L. S.
A FormaçãoSocial da Mente.Livraria Martins FontesEditora Ltda. São Paulo - SP
1999 - 1 ª edição brasileira.
Ø GADOTTI, Moacir
– Economia Solidaria como práxis pedagógica-1º Serie Educação Popular – Acervo
Instituto Paulo Freire. Editora e Livraria Instituto Paulo Freire – São Paulo –
SP 2009.
Ø GADOTTI, Moacir
– Fórum Mundial da Educação-Pro-Posições para um outro mundo possível -1º Serie
Cidadania Planetária. Acervo Instituto Paulo Freire. Editora e Livraria
Instituto Paulo Freire – São Paulo – SP 2009.
Ø
Este
manual foi realizado por Heloisa Primavera (idéia e texto final), com a
colaboração de Carlos Henrique Castro (texto MTS), Ana Carolina Matte
(tradução), André Miani (design/produção) e Augusto Chiesa (produção) -
RedeLatinoamericana de Socioeconomia Solidária - REDLASES.ABC da Socioeconomia
Solidária - Buenos Aires 2006 - www.redlases.org.ar
Acervo de Vídeo
Aula passagens de Sigmund Freud:
Ø Filme: Freud Além da
Alma – Direção: John Huston, 1968.Um longo roteiro foi inicialmente elaborado
por Jean-Paul Sartre para o filme. A pedido do próprio filosofo seu nome foi
retirado dos créditos do filme. Esse
roteiro de Sartre acabou sendo publicado como livro, com tradução brasileira
pela Nova Fronteira: Freud, além da
alma – Roteiro para um filme.
Ø Filme: Quando
Nietsche Chorou - Direção: Pinchas Perry, 2007.
Acervo
de Vídeo Aula passagens de Jean Piaget:
Ø Documentário:
Coleção Grandes Educadores – DVD 1 Jean Piaget - Conteúdo:
-
Inteligência;- Conceitos Piagetianos;- Estágio Sensório-motor; - Histórico Epistemologia
Genética;- Estágio Pré-operatório;- Estágio Operatório;- Estágio Operatório
Concreto e Formal;- Desenvolvimento Moral;- Piaget e a Educação;-Mitos;- O
Método de Pesquisa;- Indicações de Leitura.
Acervo
de Vídeo Aula passagens de Lev Vygotsky:
Ø Documentário:
Coleção Grandes Educadores – DVD 2 Lev Vygotsky - Conteúdo:- Biografia;- Planos
Genéticos;- Mediação Simbólica;- Pensamento e Linguagem;- Pensamento
Generalizante;- Inteligências Prática e Abstrata;- Fala Egocêntrica;-
Desenvolvimento e Aprendizagem;- Jogo Simbólico;- Visão Prospectiva;- Zona de
Desenvolvimento Proximal;- Intervenção Pedagógica.
Acervo
de Vídeo Aula passagens Paulo Freire:
Ø Documentário:
Coleção Grandes Educadores 3 – DVD1 Paulo Freire -Conteúdo:- Histórico e
trajetória;- O exílio;- O método;- Investigação temática;- Tematização;-
Problematização;- Leitura do mundo;- Compartilhando o mundo lido;- Reconstrução
do mundo lido;- Vivenciando o mundo;- A Educação e o conhecimento por Paulo
Freire;
-
O professor;- A escola;- O aluno;- O sistema;- O diálogo;- A Educação é
política;- Um mundo novo.
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