quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

População Indígena luta para manter sua cultura

Nativos buscam a preservação de suas raízes e clamam pela demarcação das terras, na aldeia guarani Tekoa Ytu,localizada na Estrada Turística do Jaraguá.

Texto: Renata Moraes
Foto: Carlinhos Souza 



Na manhã do domingo 26, em uma atividade proposta pelo Centro Cultural da Juventude (CCJ), localizado na Vila Cachoeirinha, um grupo de 70 pessoas visitou a aldeia indígena Tekoa Ytu, situada no Jaraguá, próximo ao Parque Estadual.

A atividade foi sugerida e idealizada pela  jovem monitora Cultural do CCJ, Juliana Queiroz dos Santos, Filósofa e militante da causa.

Presente na cidade desde 1964, a aldeia guarani Tekoa Ytu (que significa “tribo da cachoeira”) foi cortada ao meio pela Estrada Turística do Jaraguá e hoje  se divide  em duas aldeias, sendo a “de cima” ainda sem a demarcação da terra. A maior luta é o reconhecimento da parte de cima da aldeia como terra indígena.

“A falta da demarcação de terras nos impede de dar continuidade aos projetos da aldeia e compromete o futuro de nossas crianças”, expressou o jovem Cacique Vitor Fernando Soares, que em guarani se chama Carai Mirim.

Em 1987 o Governo Federal demarcou apenas a parte baixa da aldeia e desde então eles aguardam o Ministério da Justiça expedir a portaria declaratória, reconhecendo o local como território tradicional indígena. A última etapa é a homologação pela Presidência da República.

Em vez de ocas, há casas de pau a pique e barracas improvisadas onde vivem cerca de 180 famílias com aproximadamente 800 pessoas, sendo quase metade deste número de crianças e adolescentes que sobrevivem em condições precárias. Há lixo por várias partes, a rede de esgoto não funciona e o rio que já foi limpo e fonte de sustento, por meio da pesca está poluído. Sem contar com o grande número de cães e gatos que são abandonados ali por moradores dos arredores.

A comunidade sobrevive de benefícios do Governo, das doações de alimentos de organizações não governamentais, com a ajuda da população local e também da venda de seus artesanatos. A aldeia possui duas escolas nas quais crianças são alfabetizadas nas duas línguas: Português e Guarani. E também há uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Para o professor de história, Davi Martim, é uma alegria receber os visitantes: “Nós costumamos receber as pessoas de uma forma harmoniosa em nossa aldeia, pois vivemos assim, e essa visita proporciona uma maior integração entre o  índio e o homem branco, desmistificando e quebrando paradigmas. E é importante também para as pessoas conhecerem suas origens, muitos tem descendência indígena e não conhecem a cultura.”

Durante a visita os participantes tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da cultura indígena, seus valores e suas crenças. Na casa da reza, local de oração em que os índios fazem suas preces todas as noites, eles puderam presenciar um canto de agradecimento pelos bens e frutos que a natureza oferece.

Para a jovem estudante Louise De Villio, 20, a atividade gerou  reflexão: “Com a visita aprendi que políticas publicas não têm que só subir o morro ou sair do asfalto, mas têm que entrar na mata também.”



Leia também no Facebook da Carta Capital

http://negrobelchior.cartacapital.com.br/2014/01/29/populacao-indigena-do-jaragua-sp-luta-para-manter-sua-cultura/


sábado, 25 de janeiro de 2014

REDE MUNICIPAL DE SÃO PAULO TERÁ ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRICANAS



Em inauguração da nova sede da Secretaria Municipal de Igualdade Racial, termo de cooperação técnica foi assinado para a implementação do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas

Em abertura da nova sede da Secretaria Municipal de Igualdade Racial (SMPIR), a Prefeitura de São Paulo assinou um termo de cooperação técnica com o Ministério da Educação para a implementação do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas pela rede municipal de educação. O prefeito Fernando Haddad defendeu durante a inauguração nesta sexta-feira (24) a importância da construção de uma educação mais plural e inclusiva.

“Ainda não existe a compreensão de que o combate ao racismo não é outra coisa que a defesa de toda a humanidade. Porque o cerne do racismo é a intolerância à diferença. E é com o aprendizado da tolerância que se gera uma sociedade mais democrática e mais fraterna”, afirmou Haddad.

Para a implementação da lei 10.639/2003, que inclui no currículo oficial a história e a cultura afro-brasileiras, estão em desenvolvimento materiais didáticos e cursos de capacitação para os professores. “Temos hoje o lançamento de dois instrumentos educacionais poderosos: o Plano Estratégico para implementação das Leis 10.639 e 11.645 e a publicação da síntese da coleção História Geral da África, com dois volumes pedagógicos. Este material será destinado aos professores”, explicou o secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial, Netinho de Paula.

Os dois volumes da História Geral da África abordam o desenvolvimento do continente desde a pré-história até o século XX. Trata-se da versão condensada de oito volumes produzidos pela Unesco, em parceira com o MEC. A publicação é uma edição especial voltada para a cidade de São Paulo.

Segundo o secretário municipal da Educação, César Callegari, cursos de capacitação para professores sobre a história africana já estão sendo ministrados nos pólos da Universidade Aberta do Brasil em São Paulo, oferecidos pela Universidade Federal de São Carlos.

O Plano estratégico para a implementação da Lei 10.639 e 11.645 em São Paulo foi elaborado pelo Grupo de Trabalho Intersecretarial Educação das Relações Etnicorraciais coordenado pela SMPIR e composto pelas secretarias municipais de Educação (SME); de Esportes, Lazer e Recreação (SEME), de Cultura (SMC) e de Governo (SGM).

SEDE
A nova sede da secretaria está localizada no sexto andar do edifício Grande São Paulo, na região central da Capital. A estrutura conta com um auditório com capacidade para 70 pessoas e salas de reunião disponíveis para todas as áreas da secretaria. A inauguração contou com a presença de lideranças do movimento negro, de Luiza Helena de Barros, da secretaria federal de Políticas de Promoção de Igualdade Racial, e de Macaé Maria Evaristo dos Santos, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação.


Durante o evento, o secretário Netinho de Paula apresentou um relatório sobre as ações desenvolvidas pela secretaria em seu primeiro ano de funcionamento. “Avançamos no desenvolvimento econômico, com a juventude negra, com mobilização social, com participação em eventos nacionais e internacionais e com a educação étnico-racial”, disse o secretário. Ele destacou ainda a adesão ao programa Juventude Viva, do governo federal, e o trabalho em parceria com entidades da sociedade civil para capacitação de professores e gestores.





Fonte: https://www.facebook.com/FrenteNacionalMulheresNoHipHop/posts/10152026425338953?notif_t=notify_me
https://www.facebook.com/FernandoHaddadPrefeito

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

domingo, 19 de janeiro de 2014

Seminário e Lançamento Caderno Educação Popular e Direitos Humanos


o CAMP e a RECID - Rede de Educação Cidadã convidam para o Seminário A Educação Popular na Construção e Garantia de Direitos e para o Lançamento do Caderno Educação Popular e Direitos Humanos.

O Seminário tem como objetivo apresentar a trajetória de construção da Política Nacional de Educação Popular (PNEP) e debater seus fundamentos, objetivos e implicações, a partir da experiência da Rede de Educação Cidadã e da sua relação com os Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (DHESCA).

As atividades ocorrerão dia 24 de janeiro, sexta, a partir das 15h, dentro da Programação do FST 2014, no Memorial do RS. O Lançamento está programado para iniciar às 18h com um Coquetel.

Fonte: Camp

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Bancos Comunitários: uma prática de Finanças Solidárias no Brasil


Por João Joaquim de Melo Neto Segundo* (publicado em http://www.agenciajovem.org/wp/?p=18641)


O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e o Governo Federal consideram que o campo das Finanças Solidárias no Brasil é formado por 03 segmentos: Fundos Solidários, Cooperativas de Crédito e Bancos Comunitários. Neste texto vamos refletir apenas sobre os Bancos Comunitários e a participação dos jovens no desenvolvimento deste novo modelo de banco. Por uma questão pedagógica, focaremos nossa reflexão no Banco Palmas.

Origem dos Bancos Comunitários:

O primeiro Banco Comunitário do Brasil foi o Banco Palmas, surgido em 1998 na periferia de Fortaleza-CE, nos grotões do nordeste, criado pelo povo simples da favela do Conjunto Palmeira. Como morador e líder comunitário do bairro, tive o privilégio de participar dessa construção.

Na época o Conjunto Palmeira, com 20 mil habitantes, era uma comunidade extremamente carente economicamente e enfrentava graves problemas de desemprego e desnutrição. Em uma assembleia da Associação dos Moradores perguntamos para os sócios: “Por que somos pobres?” Quase que ao mesmo tempo todos responderam: “Somos pobres porque não temos dinheiro”. O debate foi tão intenso, que resolvemos criar grupos de reflexão na comunidade em torno dessa mesma pergunta. Foram realizadas 97 reuniões com líderes locais, comerciantes e moradores. Em geral, os debates terminavam com uma visão fatalista da população em relação a sua pobreza, aceitando-a como algo natural, afinal, sempre foi assim, existem pobres e ricos desde “que o mundo é mundo”!

A diretoria da Associação, insatisfeita com a falta de reflexão, resolveu então fazer uma enquete com os moradores com 04 perguntas: 1) O que você já consome por mês? (alimentação, vestuário, material de limpeza); 2) Qual é a marca dos produtos que você compra?; 3) Onde você faz a maioria de suas compras? e 4) O que você produz?

Foram ouvidas 1.600 famílias (40% do total de famílias do bairro) e obtivemos, dentre outros, os seguintes resultados: i) R$1.200.000,00 (Um milhão e duzentos mil reais) de compras eram feitas pelos moradores do Conjunto Palmira, mensalmente. ii) 80% das famílias faziam suas compras fora do bairro. iii) Apenas 3% dos entrevistados produziam ou comercializavam alguma coisa no bairro. iv) 70% das famílias faziam suas compras em Messejana, um bairro vizinho bastante desenvolvido economicamente.

Desenhamos vários cartazes com os números e fizemos reuniões rua-a-rua, afirmando para população: “nós não somos pobres, nos empobrecemos porque perdemos nossas poupanças. Perdemo-nas porque tudo que compramos é fora do bairro. Portanto, depende de nós a superação de nossa pobreza”.

Aqueles números tiveram um efeito pedagógico extraordinário na população, que começou a entender a relação da economia com a vida. Algumas dezenas de pessoas na favela descobriram o poder revolucionário de seu consumo. Mais que isso: começaram a sentir que a resposta estava ali, pertinho, dependia de nossa vontade e da forma que consumimos.

Foi assim, a partir desse entendimento de que nós éramos possíveis, que em janeiro de 1998, na pequena sede da Associação dos Moradores do Conjunto Palmeira, com apenas R$ 2000,00 (dois mil reais) inauguramos o Banco Palmas. Totalmente administrado pela comunidade, o banco desenvolveu um sistema econômico próprio que conta com uma linha de microcrédito alternativo (para produtores e comerciantes), instrumentos de incentivo ao consumo local (moeda social circulante- PALMAS), e alternativas de comercialização (feiras e lojas solidárias), promovendo localmente geração de emprego e renda para diversas pessoas.

A grande novidade que o modelo de Banco Comunitário trouxe foi a visão da solidariedade territorial. O bairro como um todo se torna um “empreendimento solidário” onde os moradores produzem e consomem um dos outros. É a noção de solidariedade coletiva: eu melhoro de vida na proporção que o bairro melhora, dessa forma melhoramos juntos. Anos depois chamamos isso de Rede Local de Prosumatores, onde cada morador e cada moradora é ao mesmo tempo produtor(a), consumidor(a) e ator ou atriz social de transformação.

A Rede Brasileira:

Em 2003 a comunidade do Conjunto Palmeira criou o Instituto Banco Palmas, responsável pela expansão da metodologia dos Bancos Comunitários em todo o país. Em janeiro de 2014 já somos 103 Bancos Comunitários, organizados na Rede Brasileira de Bancos Comunitários (RBBC), distribuídos em 19 estados da federação: em assentamentos, comunidades indígenas, ilhas na Amazônia, pequenos distritos e outras periferias urbanas e rurais. Em 2013, um milhão de brasileiros foram impactados positivamente pela ação dos Bancos Comunitários (conf.: Relatório do III Encontro Nacional da RBBC – Março/2013). Hoje já existem outras ONGs (Organizações Não-Governamentais) responsáveis pela criação de novos bancos comunitários e dezenas de instituições parceiras. O maior apoio vem, contudo, da Secretaria Nacional de Economia Solidaria do Ministério do Trabalho e Emprego-SENAES/MTE.

Em 2007 a RBBC criou o Termo de Referência e o marco teórico-conceitual dos bancos comunitários, assim definindo:

“Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais, tendo por base os princípios da Economia Solidária. Seu objetivo é promover o desenvolvimento de territórios de baixa renda, através do fomento à criação de redes locais de produção e consumo, baseado no apoio às iniciativas de economia solidária em seus diversos âmbitos, como: empreendimentos sócio-produtivos, de prestação de serviços, de apoio à comercialização (bodegas, mercadinhos, lojas e feiras solidárias), organizações de consumidores e produtores.”

A Juventude e os Bancos Comunitários:

Para pôr em marcha uma prática tão alternativa faz-se necessário a ousadia e a capacidade de inovação da juventude; já dizia o poeta: “juventude sem rebeldia, é velhice precoce”.

Relato abaixo três ações desenvolvidas pelo Instituto Banco Palmas com a juventude de Fortaleza que são estratégicas para a expansão e melhoria na qualidade dos serviços oferecidos pelos Bancos Comunitários:

Consultores Comunitários:

É um treinamento de 400 horas-aula, realizado na sede do Instituto Palmas, para os jovens (18 a 28 anos) da periferia de Fortaleza. Nesse treinamento a juventude aprende tanto a parte técnica/operacional de um Banco Comunitário (análise de crédito, cobrança, seguros, técnica de vendas, organização de feiras e outros), como a teoria que orienta sua prática: economia solidária; democracia econômica, consumo sustentável, comércio justo, desenvolvimento local, entres outros. Os Consultores Comunitários tem como missão prestar assessoria técnica aos pequenos empreendimentos do bairro para melhorarem seus produtos e suas vendas, e ajudar e se organizarem na rede de economia solidária do bairro/local. Para ser um trabalhador da equipe do Instituto Banco Palmas, é obrigatório fazer o curso de Consultores Comunitários. Por fim, vale ressaltar que hoje é um jovem, um ex-aluno do curso de Consultores Comunitários, quem coordena a parte pedagógica e curricular desse processo formativo.

Agentes de Inclusão Socioprodutiva:

São jovens (de 16 a 28 anos), treinados pelo Instituto Banco Palmas (60h) cuja função é realizar visitas domiciliares às mulheres do programa Bolsa Família atendidas pelo Banco Palmas (projeto ELAS). Durante as visitas os agentes conversam, observam, aconselham e estimulam a participação das mulheres nas diversas atividades promovidas pelo Banco Palmas (cursos profissionalizantes, oficinas de educação financeira, encontros pedagógicos, visitas a pontos turísticos da cidade, crédito e outros), objetivando promover a inclusão sócio-produtiva, financeira e bancária dessas mulheres. Os agentes assumem um papel de grande relevância no Banco Comunitário por trabalharem diretamente com a população mais pobre, acompanhando individualmente cada mulher, servindo como uma espécie de “animador” responsável pela inclusão das mesmas.

PalmasLab:

O Laboratório de Inovação e Pesquisa em Finanças Solidárias do Banco Palmas (PalmasLab), é um espaço de criação e aceleração de empreendimentos voltados para TI (Tecnologia da Informação), com recorte para as Finanças Solidárias. A PalmasLab já criou dois aplicativos, um de mapeamentos socioeconômicos dos territórios e outro para pesquisas de opinião sobre temas relevantes para a comunidade. Os jovens da comunidade são capacitados na PalmasLab em programação e desenvolvimento de aplicativos, podendo se engajar nas pesquisas do Instituto Banco Palmas nos diversos municípios ou criarem seu próprio empreendimento de TI. Cabe ainda a equipe de jovens da PalmasLab toda a parte de animação e criação da comunicação do Instituto Banco Palmas nas mídias sociais, incluso sua página na web.

Crescendo em média 20% ao ano, organizando comunidades para autogerir suas finanças, com a contribuição e a criatividade libertária da juventude, os Bancos Comunitários tem apontado na direção de outro modelo de banco, possível, justo, humano, radicalizando os princípios da Economia Solidária.

* João Joaquim de Melo Neto Segundo é coordenador do Instituto Banco Palmas e da Rede Brasileira de Bancos Comunitários (RBBC).

Envolva-se

Agora que você conhece um pouco mais do tema, conheça outras iniciativas, como as moedas locais na Espanha. Hoje existem 70 espalhadas pelo país. Acesse: http://www.rtve.es/alacarta/videos/documentos-tv/documentos-tv-monedas-cambio/2063367/

Conheça também outra iniciativa como o Banco Sampaio e a Agência Cultural Solano Trindade, da comunidade no Campo Limpo (SP): http://www.youtube.com/watch?v=uCUDngoIvwk

sábado, 11 de janeiro de 2014

Percursos do VAI I e II


Confira os locais, horários e endereços onde acontecerá as oficinas de elaboração de projetos para o o edital VAI I e VAI II.

As oficinas acontecerão em todas as regiões de São Paulo uma delas pode estar perto de você.

Fique atento ao endereço mais próximo para tirar suas dúvidas, assim o seu projeto pode ter mais chance de sucesso.


Confira no Link do Percursos Programa VAI - Curta, Compartilhe e Democratize essa idéia! 


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

ALDEIA GUARANI TEKOA PYAU – PICO DO JARAGUÁ




 A visita do mês será a Aldeia Guarani Tekoa Pyau que habita a região do Pico do Jaragua (zona norte), onde os participantes poderão aproveitar um dia em contato com a natureza e conhecer mais da nossa cultura. Recomendamos o uso de roupas confortáveis como shorts e tênis e uso de protetor solar. O destino deste mês foi proposto pela Jovem Monitora Cultural Juliana Queiroz dos Santos.

Pedimos a todos (as) a gentileza de trazerem algum alimento não perecível para deixarmos como retribuição à Aldeia Guarani Tekoa Pyau que nos receberá.

Saiba mais sobre a aldeia em http://www.youtube.com/watch?v=6wWHgS-YLQA, http://www.youtube.com/watch?v=YAtZ5s1i1i8, http://www.youtube.com/watch?v=_GB68SxySkY

Dia 26/1, domingo, saída 10h, retorno previsto 14h. Hall de entrada do CCJ.

83 vagas. Inscrições poderão ser efetuadas na recepção do CCJ ou na internet em www.inscricoes.ccj.art.br, a partir de 19/1, às 14h. As vagas serão disponibilizadas da seguinte forma: 41 vagas para inscrições na recepção do CCJ e 42 vagas para inscrições pela internet. Máximo de 02 inscrições por pessoa. Menores somente acompanhados pelos pais.









Fonte:         http://ccjuve.prefeitura.sp.gov.br/2014/01/08/ccj-visita-pico-do-jaragua/


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Campanha pela Lei da Economia Solidária

Participe da Campanha pela Lei da Economia Solidária!




A cada dia cresce a quantidade de pessoas no Brasil que se unem para trabalhar ou consumir juntos, em solidariedade, na Economia Solidária, em que não há patrão nem empregados. Esta prática é boa para o Brasil, pois não concentra renda, e nem é baseada na competição e no lucro, mas sim na vida, na cooperação e na qualidade de vida para todos.

Infelizmente, a lei brasileira traz muitas dificuldades para quem quer viver da Economia Solidária, ainda mais se comparado às empresas capitalistas, que vivem somente da exploração e do lucro. Isso acontece, principalmente, por que o Estado Brasileiro não reconhece o direito ao trabalho associado e às formas organizativas baseadas na Economia Solidária, dificultando o acesso a financiamento público, assessoria técnica e divulgação na sociedade.

Para fortalecer esta proposta de desenvolvimento justo, sustentável, diverso e solidário, foi criada a Campanha pela Lei da Economia Solidária. O objetivo da Campanha é conseguir criar a primeira lei brasileira que reconheça o direito ao trabalho associado e apoie as iniciativas da economia solidária, dando espaço para as pessoas poderem se organizar em cooperação, com justiça e preservação ambiental.


Acesse aqui o formulário e assine o abaixo assinado!

Neste site você tem acesso a todas as informações da Campanha: no menu à direita com os materiais: formulário para coletar assinaturas, a proposta do texto da lei,  materiais gráficos (folder, cartaz, adesivo, logo e cartilha) e audiovisuais (vídeos e spot de rádio). Pelo menu à esquerda notícias, adesões, agendas e muito mais!



Participe desta luta!


A campanha é um grande mutirão por um Brasil justo e sustentável!

Fonte: http://cirandas.net/leidaecosol