segunda-feira, 5 de maio de 2014

Formação e um diálogo com Paul Singer, um momento único, coerente na construção de uma Produção Cultural Justa Ética e Solidária

Josiane Mota (Educadora de Arte-Capoeira), Juliana Queiroz dos Santos (Filosofa Gestora Polo Monte Zion e Jovem Monitora Cultural CCJ) Paul Singer (Secretário Nacional de Economia Solidária - Ministério do Trabalho e Emprego) Rafael Torres (Educador/Magistério Produtor Coordenador Polo Monte Zion) Jennifer Rufino (Raper Educadora Publicitária Coordenadora Polo Monte Zion e Jovem Monitora Cultural CCJ) e Melissa Gonçalves "Mell" (Fotógrafa Educadora e Jovem Monitora Cultural CCJ). Fotografia: Nataly Cano (Gestora Polo Monte Zion)
Fotografia: Nataly Cano ( Gestora Polo Monte Zion)

Ação Educativa e CCJ - Formação Jovens Monitores Culturais - Parceria Polo Monte Zion
Conquista de Direitos, Autonomia,

Independência e Responsabilidade Social.
Auto-Gestão Propriedade Coletiva do Capital;
Empreendimento Econômico Social;

Carta de Gestão Participativa;

Através de muitos avanços significativos na estrutura de Produção de Cultura, como o apropriamento de tecnologia de produção cultural que parte de um grande movimento da Cena Independente no Brasil. A discussão máxima sobre as questões que alteram filosoficamente a produção é a competitividade criada pelo capitalismo, afetando os modos de produção como principalmente descaracterizando o significado que exerce na civilização Humana á expressão da cultura, e em seu pior estágio como produto.
Mas como enfrentar essa falsa escassez de recursos para produzir e seguir rumo ao desenvolvimento de nossas Autônomas, Independentes, Organizações de pessoas e Serviços?
Para isto buscamos direitos, pois eles significam o poder que assim emanaria do povo.Art.1. Para que está ordem econômica seja realizada substituiremos o lucro “usura”, por distribuição de renda igualitária e justa, eliminaremos um diretor ou patrão “proprietário das atividades intelectuais, produtos, marcas e expressões imateriais”, criaremos Gestores (as), Coordenadores (as) e assim selaremos a produção sustentável alavancando ainda mais o trabalho de conscientização ambiental e seus meios e modos de produção. Eliminando o lucro ou “usura” iremos eliminar o capitalismo, ou seja, Competição, Exploração, Desigualdade e Pobreza tornando-nos responsáveis pelo desenvolvimento global do SER, desenvolveremos Políticas verdadeiramente Publicas e para isso não só teremos o direito, como administraremos de forma Justa, Ética e Solidária, onde todos (as) os assim associados que desejem construir um Mundo Melhor, por assim inicia também sua parte na História, resgatando todos os nossos sonhos que ficaram esquecidos na historia da civilização humana.
A este modo os Gestores (as), Coordenadores (as) decidiram em encontros, os caminhos mapeando estrategicamente a ajuda mutua para com todas as produções, produtores e educadores. Criando uma rede determinada a produzir coletivamente dentro de uma programação de Práxis Pedagógica Autônoma, Participativa, Alterativa, Alternativa e Contestatória acima de tudo. O principio básico é dar direitos como Comunidade que se desenvolve em Cadeias Produtivas Livres que respeitam a diversidade e a especificidade de cada grupo ou pessoa.
De que forma poderíamos desenvolver essas ações em conjunto e em parceria?
Quando alcançamos a problemática maior que fere as produções e corrompe o sistema só existe uma única resposta, assumir que todo o Sistema por mais que tenha em suas Leis caráter que propriamente conduziria a liberdade, nossa Republica Federativa do Brasil é democratizada pela Ditadura Capitalista, e traça seu curso através do sistema Corporativo de Comércio Mundial acompanhando a tendência a Globalização, administrada através da Heterogestão, entre os quais as informações e consultas fluem de baixo para cima e as ordens e instruções de cima para baixo, os (as) trabalhadores (as) que tem pouco, sabem muito pouco além do necessário, implicando em uma serie de subdesigualdades. A competição gritante entre setores e grupos rivais embora sempre vise aumentar a lucratividade do conjunto pode prejudicar todo o sistema sobre tudo se alguns setores sonegarem informações estratégicas as setores rivais para enfraquecê-los.
Através de uma industrialização do simbólico para o mercado, o objeto propriamente é a mão de obra e o saber como a Arte e o Intelecto Criativo ao domínio e submissão, agregando valor de mercado como alteram os modos como altera de uma maneira caótica o significado da cultura enquanto sujeito em todo o seu agir social e individual. Limitando a imaginação criativa e critica ao desenvolvimento publicitário das produções em forma de produto final por assim dizer. Como enfrentar tudo isso?
Eliminando o lucro ou “usura”, substituindo a Ordem Econômica Capitalista pela Economia Solidária, eliminaria a diretoria heterogenia pela Auto Gestão estabelece uma ordem justa e responsável respeitando a liberdade individual, desenvolvendo e resgatando os princípios de “Comunidade”, que significa termos um objetivo em comum, o Bem de todos (as). Substituir a democracia de sociedade que admite ser explorada, pela real aventura para verdade, justiça, igualdade, liberdade, respeito à natureza e étnica, direitos e poderes legitimamente estabelecidos pela Secretária de Economia Solidaria (Ministério do Trabalho), Estatuto da Igualdade Racial, o recém sancionado Estatuto da Juventude – Seção III do Trabalho ao desenvolvimento de incubadora e agrupamentos solidários, pela participação efetiva e política das Mulheres e seus poderes estabelecidos na Lei Maria da Penha e a Secretária para Mulher. A total garantia de Cultura e Educação que define fundos de investimentos pela União, como atualmente o Sistema Nacional de Cultura (Ministério da Cultura), que cobra e implementa ações para o desenvolvimento da Gestão Democrática, e a parceria colaborativa entre as Secretarias do nível Municipal, Estadual e Federal, podendo e desenvolvendo a nível Internacional, tudo estabelecido e garantido legitimamente na Constituição da Republica Federativa do Brasil.
Pela imensa importância de substituir a Desordem Econômica, daremos direitos assegurados de poder e de uma ordem solidaria e justa, acabando e superando os obstáculos dessa máxima problemática manipuladora. Seguindo rumo ao desenvolvimento em Cadeia de Produção Nacional, trocar e partilhar principalmente para as regiões Indígenas, Quilombolas, Comunidades Rastafari, Favelas e Guetos, ao fortalecimento Construtivo, Autônomo, Livre e que conduz para responder a questões filosóficas do nosso tempo moderno e contemporâneo por assim dizer darmos a muito outros passos que nos ligam de uma tal forma muito mais humana, verdadeira e justa.
Estas são as reais formas de produção justa e solidaria e também Objetivos do Milênio, desde então pelo desenvolvimento da própria Humanidade, transportaremos nosso olhos para os reais problemas, e partilhando deste saber daremos base para muitos ativistas humanitários que encontraremos no caminho. Lutaremos pela substituição á Ordem Criminosa Capitalista Mundial, pela Autonomia, Independência e Responsabilidade, únicas bases de trabalho que são verdadeiramente Auto-Gestionárias e que será capaz de construir uma realidade onde exista verdadeiramente em todo o seu Ser á Cidadania e Dignidade.



Texto: Rafael Emidio Torres

Gestor e Coordenador Associado Livremente- Pólo Monte Zion